Faz parte do calendário nacional o dia da Consciência Negra, que será comemorado amanhã, dia 20 de novembro. Penso que nem seria necessária uma data específica para refletir sobre os negros e sua grande contribuição na construção do país. No entanto, lamentavelmente, ainda insistem a intolerância, o preconceito e a indiferença de alguns.
Convivi com pessoas de todas as cores, crenças e opiniões de maneira tranqüila e jamais considerei ou desconsiderei quem quer que fosse por essas diferenças. Nunca houve, para mim, esse prejulgamento. Minha mãe, por exemplo, é descendente de índio. Se eu montasse a minha árvore genealógica certamente encontraria parentes negros. Portanto, a discussão não faz sentido para mim. O valor de uma pessoa não está na sua raça, mas no seu caráter.
Sempre estudei em escola pública, exceto a Faculdade (que consegui pagar porque tinha o extinto Crédito Educativo), e tive várias colegas e amigas negras. É estranho fazer referência a elas desta maneira, porque pra mim não há tabu, não há divisão, não há diferença. Eram amigas da adolescência, tive vizinhos negros, amigos de infância e depois no trabalho tive também colegas negros. Meu gerente era negro, e para mim era indiferente porque o respeito à hierarquia na empresa não nos distingüia pela raça.
Os direitos e deveres devem ser iguais para todos. Se fosse simples assim, a discussão em torno deste assunto já teria terminado. Espero que um dia, as pessoas se livrem desta intolerância, para que a nossa sociedade viva melhores dias.
Homenagem à:
- Rogéria e Cláudia, colegas do antigo ginásio(nunca mais tivemos contato mas tenho saudades).
- Débora e seus gêmeos, ainda não os conheci.
- Meu ex-gerente Sr. Aurélio e sua família.
- E a todos, com grandeza de alma, que não me recordo agora, mas com os quais convivi ou conheci.
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