quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Identidade Pessoal - Parte I

Sempre gostei de música. Quando eu tinha uns 6 ou 7 anos ganhei um gravador cassete portátil (não me lembro a marca, mas provavelmente era japonesa) do meu Tio. Meu pai era músico, assim como seu pai e seus irmãos. Eu, apesar de gostar de ouvir música, dançar e cantar (no chuveiro ... ) não consegui aprender sequer uma nota musical. Meu pai tentou me ensinar a tocar violão, mas não tive paciência. Hoje, com minha família, deixo para meu marido e meus dois filhos esta tarefa.

Costumo ouvir um pouco de "tudo" quando o assunto é música, mas não me considero eclética. Prefiro falar do que gosto, a falar do que não gosto. Até porque, gosto não se discute. Quando criança, ouvia meus pais cantarem música brasileira das décadas de 1950 e 1960. Mas, gostava mesmo de ouvir e tentar cantar as músicas em inglês. Foi meu primeiro contato com uma língua estrangeira. Ele tinha uma fita cassete e lembro de ouvir Rush, Genesis, Donna Summer e outros da década de 1970. O gravador era uma grande diversão para mim, comparado ao computador de hoje. Eu nasci no interiorzão de MG e lá a vida era pacata. Portanto, era uma novidade!
Depois, tendo meu próprio dinheirinho, fruto de meu trabalho, pude comprar alguns LP´s. Na década de 1980 eles eram a "febre". Curtia Legião Urbana, Biquini Cavadão, Ultraje a Rigor, Paralamas do Sucesso, Kid Abelha, e todos os Hits Pop da época. Quando chegaram os CD´s a "febre" aumentou. Na década de 1990 eles ainda não eram tão caros e era possível encontrar coisa muito boa nas grandes Lojas de Departamentos com preços acessíveis. Passei a ouvir um pouco de jazz, blues, rock progressivo, R&B, soul, new age, sem esquecer o Rock, Pop e MPB.
Hoje, já não é possível comprar os CD´s ou DVD´s com frequência. Primeiro que os preços são "amargos" e segundo que o orçamento doméstico não permite. Mas, é possível ouvir as mesmas músicas e muito mais pela "net". Ainda bem que há uma alternativa, né?
A música é democrática e universal, você pode ter os pés num continente e, em algum momento, ter a cabeça no outro. De repente, você ouve uma música africana cheia de ritmo e alegria, ou ouve uma música indiana que traz vibrações espirituais posivitivas. Esse é o lado bom da globalização.

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