domingo, 30 de dezembro de 2007

Aí vem 2008!

Já que 1º de Janeiro de 2008 vem chegando, queria deixar registrada a minha expectativa para esse novo ano. Gosto de anos pares. Mas, deixando as supertições de lado, sempre acreditei fervorosamente que um novo ano é desafiante, ou seja, que nem "tudo serão flores", mas que estarei pronta para o que "der e vier".
Como admiro o trabalho de Luis Fernando Verissimo, reproduzo um cartum de sua autoria e que pode representar de forma simples o que queria desejar a todos:

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Wonderful Life



Letra da música

Gosto, nem tanto pelo vídeo, mas a letra diz muito.

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Mais um ano que passa...

Parece bobagem, mas é inevitável: as festas de final de ano sempre trazem recordações e exames de consciência. E hoje, entendo melhor que toda essa correria e agitação para as comemorações servem como elo para manter aqueles que amamos mais próximos.

Nunca gostei de bebedeira e comemoração extravagante no Natal. Confesso que já foi preciso me conter para não ceder aos apelos consumistas e às disputas pelos presentes.
Por outro lado, não é preciso lembrar o verdadeiro significado somente nesta época do ano.
Mais uma vez, agradeço por tudo e mantenho a fé.

sábado, 22 de dezembro de 2007

E a vida segue...

Deixando a derrota para trás e concentrando-me no presente.

As surpresas que a vida oferece são sempre bem-vindas, pois acredito que é uma das formas para aprender.
Humildade, acima de tudo para aceitar o que não pode ser mudado.
Paciência, para moldar as situações que possam ser favoráveis.
Existem outras opções, e é isso que me anima.
É hora de arregaçar as mangas e seguir em frente.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Derrota

Estava ansiosa, nervosa, aguardando o resultado. Quando se deseja muito que algo se realize, você jamais pensa que não irá conseguir. Ao contrário, você faz planos e vislumbra o sucesso. Mas, ainda não foi dessa vez. Para mim, era como um vestibular e não ser aceita por uma instituição, doeu demais. A rejeição sem conhecer o motivo é ainda mais intrigante. Você se questiona: o que será que deu errado? Mas, não há resposta. Só a certeza que seu nome não foi selecionado e, quem sabe, tentar no próximo ano.

Nunca fui uma aluna brilhante, com notas máximas. Mas, de alguma forma me esforçava muito para aprender e ainda hoje, sou assim. Estudar é um grande prazer. Não será essa derrota que me fará desistir. Compromissos domésticos, idade e/ou outros fatores não serão barreiras.
É aí que entra a fé. Acreditar que será possível...um dia, será possível.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

CPMF, o fim!

O Senado conseguiu "barrar" a prorrogação da CPMF, tão defendida pelo Governo atual. Fala-se em perdedores e vencedores, mas na verdade, a "massa" é quem sempre sente o golpe. Sim, porque a especulação existe e dúvidas surgem.
Há uma "ameaça" no ar: "se" o governo agir assim, "se" o governo tomar essa ou aquela providência, os juros irão subir, outro tributo terá que pagar o pato, e por aí vai...
Sou a favor do fim da CPMF, mas, daqui pra frente o que preocupa é: que tipo de manobra será feita para "cobrir" a perda da arrecadação deste tributo?
Usar o setor da Saúde como desculpa ou como bode expiatório não colou. A Saúde Pública no Brasil vai mal das pernas já faz muito tempo. Se a ameaça do nosso "querido" Presidente se confirmar, então o caos será cotidiano nos hospitais públicos. Dá um arrepio só de pensar no povo que não pode ter acesso a plano de saúde privado e tem que se sujeitar às péssimas condições dos serviços públicos de saúde.
Será que a "metamorfose ambulante" e sua trupe encontrarão uma saída menos injusta para com a plebe?

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Agradecimento

Já disse em outro post que não gosto muito de expressar opiniões a respeito de religião. Então, esse não será para falar especificamente sobre o assunto. Na verdade, gosto de me referir à fé. E para mim, tem muita importância.

A misericórdia divina tem sido providencial nos momentos que recorro a ela. Minha mãe esteve doente esta semana, mas agora está tudo bem e não há gravidade. Como estamos longe uma da outra, só podia rezar. Mas, minha irmã foi a mais dedicada à situação.
Sendo assim, agradeço a Deus e a família que deu apoio a minha mãe naquele momento.
Essa é uma das maneiras de expressar minha gratidão.

Ausência temporária...

Desde sábado sem conexão...é terrível. É, pode ser exagero, mas as idéias vão se acumulando e...não há como extravasar. Mas, a conexão voltou e aqui estou! Mãos à obra!

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Vivendo e aprendendo

Bateu uma preguicinha. Não sabia o que escrever, porque a indecisão, às vezes, atrapalha. Fico preocupada em dar uma ordem razoavelmente lógica para os assuntos, concatenar as idéias e, acabo me enrolando toda.

Tem sido uma experiência agradável ser "blogueira", principalmente porque você fuça em blogs alheios e percebe que há muita criatividade à solta. Fui pesquisar um assunto. Quis saber o que era o tal de "meme" e me deparei com um blog bastante interessante, onde o autor refere-se aos erros grotescos de português, que podem ser encontrados em comentários, posts, fóruns e onde mais a "galera" se expressa. Concordo com ele. Não sou exímia conhecedora da língua portuguesa, mas, convenhamos, são erros tão primários e inaceitáveis que só há uma explicação: é proposital.
Não há desculpa, existem inúmeros dicionários on line para consulta, corretores ortográficos, além de outros recursos à mão.
Se continuarem a assaltar a gramática e a assassinar a lógica - como cantam os Paralamas do Sucesso - breve teremos uma espécie de desvario ortográfico, onde cada um faz a sua maneira.
É preciso bom senso!

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Quase lá!

Ai meu Deus! Falta pouco! Essa semana foi um desafio pra mim. Aliás, o mês de novembro tem sido de grande tribulação. Mas não perdi a fé, de jeito algum. Só vou revelar o motivo dessa expectativa em dezembro, quando terei a resposta definitiva. Até lá, as unhas foram para as "cucuias", perdi alguns gramas (ou quilos), a ansiedade será minha companheira e minhas noites serão de muitas orações (graças a Deus!).

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Gosto muuuuito!!!

Letra da Música

Letra Traduzida

Diferentes...mas, iguais

Faz parte do calendário nacional o dia da Consciência Negra, que será comemorado amanhã, dia 20 de novembro. Penso que nem seria necessária uma data específica para refletir sobre os negros e sua grande contribuição na construção do país. No entanto, lamentavelmente, ainda insistem a intolerância, o preconceito e a indiferença de alguns.

Convivi com pessoas de todas as cores, crenças e opiniões de maneira tranqüila e jamais considerei ou desconsiderei quem quer que fosse por essas diferenças. Nunca houve, para mim, esse prejulgamento. Minha mãe, por exemplo, é descendente de índio. Se eu montasse a minha árvore genealógica certamente encontraria parentes negros. Portanto, a discussão não faz sentido para mim. O valor de uma pessoa não está na sua raça, mas no seu caráter.
Sempre estudei em escola pública, exceto a Faculdade (que consegui pagar porque tinha o extinto Crédito Educativo), e tive várias colegas e amigas negras. É estranho fazer referência a elas desta maneira, porque pra mim não há tabu, não há divisão, não há diferença. Eram amigas da adolescência, tive vizinhos negros, amigos de infância e depois no trabalho tive também colegas negros. Meu gerente era negro, e para mim era indiferente porque o respeito à hierarquia na empresa não nos distingüia pela raça.
Os direitos e deveres devem ser iguais para todos. Se fosse simples assim, a discussão em torno deste assunto já teria terminado. Espero que um dia, as pessoas se livrem desta intolerância, para que a nossa sociedade viva melhores dias.
Homenagem à:
- Rogéria e Cláudia, colegas do antigo ginásio(nunca mais tivemos contato mas tenho saudades).
- Débora e seus gêmeos, ainda não os conheci.
- Meu ex-gerente Sr. Aurélio e sua família.
- E a todos, com grandeza de alma, que não me recordo agora, mas com os quais convivi ou conheci.

domingo, 18 de novembro de 2007

Super-Exploração da Imagem

Há uma coisa que me incomoda, e não é por despeito. Os meios de comunicação - principalmente TV e revistas - têm explorado de forma maçante a imagem de "famosos". Como temos liberdade (graças a Deus!) para selecionar o que queremos ver, ouvir e ler, é possível se desvencilhar do sensacionalismo e do jornalismo apelativo sobre a vida das intituladas "celebridades". A palavra "celebridade" tem sido bastante utilizada para designar alguns famosos da TV, e outros, nem tanto.

Célebre (no Houaiss) quer dizer "distinto pelo saber, mérito e demais qualidades louváveis; notável, ilustre". Ótima definição para expressar minha opinião. Não assino e não leio revistas especializadas em "fofocas". Não tenho nada contra atores, atrizes, cantores, cantoras e outros artistas do meio, ao contrário creio que alguns tenham qualidades louváveis. No lugar da super-exposição do corpo feminino, de assuntos medíocres, do clamor ao poder, dinheiro, consumismo e beleza (que têm como único objetivo ganho de audiência e alto faturamento), deveria-se dar destaque àquilo que nos orienta à verdade, ao raciocínio, ao conhecimento, ao crescimento intelectivo. O que será das crianças de hoje e de outras que ainda virão, sem a memória viva de escritores, escritoras, poetas, artistas e estudiosos que contribuíram efetivamente para a construção de nosso país, de nossa cultura, literatura, ciência, enfim de nossa identidade nacional.
Não defendo o extermínio dos programas de TV e das revistas que divulgam e exploram a imagem destas "celebridades". Todos temos liberdade para fazer o que se quer. Apenas sei que eu e minha família não fazemos parte das estatísticas de audiência. Mas, aproveito este espaço para alertar outros pais que busquem outras alternativas de entretenimento para seus filhos e não se deixem "contaminar" por essa alienação. Mesmo quem não pode pagar por assinatura de TV (como é o meu caso), há por exemplo, a TV Cultura que dispõe de ótimos programas de caráter informativo, de interesse público e que visa a transformação qualitativa da sociedade. It´s just it!

sábado, 17 de novembro de 2007

Identidade Pessoal - Parte II

Ainda falando em música...lembrei-me das canções de Milton Nascimento, Beto Guedes, Lô Borges e do Skank. Ah! Mas há também a música instrumental de Léo Gandelman e David Sanborn (que tocam Sax como meu pai), e Vangelis. Gosto de ouvir Leila Pinheiro, Jon Anderson e muito, muito mais...

Não dá para falar de todos os artistas e bandas. Na verdade, agora nem me lembro de todos que gosto. O engraçado é que, sem qualquer presunção, acabo gostando das bandas e artistas ingleses, além dos brasileiros, claro. Jamais entro numa discussão para defender quem é melhor ou pior, quando o assunto é música. Até porque, gosto de ouvir, mas não me aprofundo no assunto.
Apesar de gostar de música, nunca fui chegada à tietagem. Nada contra quem é tiete (o/a extremamente exagerado/a), mas para mim é surreal. Bom, é o que penso e não pretendo ofender a quem quer que seja.
Numa outra postagem pretendo falar sobre o termo "celebridade", tanto explorado em revistas (de fofoca) e na TV.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Identidade Pessoal - Parte I

Sempre gostei de música. Quando eu tinha uns 6 ou 7 anos ganhei um gravador cassete portátil (não me lembro a marca, mas provavelmente era japonesa) do meu Tio. Meu pai era músico, assim como seu pai e seus irmãos. Eu, apesar de gostar de ouvir música, dançar e cantar (no chuveiro ... ) não consegui aprender sequer uma nota musical. Meu pai tentou me ensinar a tocar violão, mas não tive paciência. Hoje, com minha família, deixo para meu marido e meus dois filhos esta tarefa.

Costumo ouvir um pouco de "tudo" quando o assunto é música, mas não me considero eclética. Prefiro falar do que gosto, a falar do que não gosto. Até porque, gosto não se discute. Quando criança, ouvia meus pais cantarem música brasileira das décadas de 1950 e 1960. Mas, gostava mesmo de ouvir e tentar cantar as músicas em inglês. Foi meu primeiro contato com uma língua estrangeira. Ele tinha uma fita cassete e lembro de ouvir Rush, Genesis, Donna Summer e outros da década de 1970. O gravador era uma grande diversão para mim, comparado ao computador de hoje. Eu nasci no interiorzão de MG e lá a vida era pacata. Portanto, era uma novidade!
Depois, tendo meu próprio dinheirinho, fruto de meu trabalho, pude comprar alguns LP´s. Na década de 1980 eles eram a "febre". Curtia Legião Urbana, Biquini Cavadão, Ultraje a Rigor, Paralamas do Sucesso, Kid Abelha, e todos os Hits Pop da época. Quando chegaram os CD´s a "febre" aumentou. Na década de 1990 eles ainda não eram tão caros e era possível encontrar coisa muito boa nas grandes Lojas de Departamentos com preços acessíveis. Passei a ouvir um pouco de jazz, blues, rock progressivo, R&B, soul, new age, sem esquecer o Rock, Pop e MPB.
Hoje, já não é possível comprar os CD´s ou DVD´s com frequência. Primeiro que os preços são "amargos" e segundo que o orçamento doméstico não permite. Mas, é possível ouvir as mesmas músicas e muito mais pela "net". Ainda bem que há uma alternativa, né?
A música é democrática e universal, você pode ter os pés num continente e, em algum momento, ter a cabeça no outro. De repente, você ouve uma música africana cheia de ritmo e alegria, ou ouve uma música indiana que traz vibrações espirituais posivitivas. Esse é o lado bom da globalização.

sábado, 10 de novembro de 2007

Ciência, Saúde, Qualidade de Vida

O 'Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento' é celebrado em todo o mundo no dia 10 de novembro. "O objetivo é chamar a atenção da sociedade para a importância da ciência e tecnologia como meio de promoção da paz e do desenvolvimento humano, social e econômico, além de alertar para a necessidade de mais investimentos na área e no ensino de Ciências". Coincidência ou não, a TV Cultura reexibiu hoje a entrevista com o Dr. Patch Adams no programa Roda Viva. Sinceramente só conhecia a história por meio do filme, no qual o ator Robin Williams interpreta o papel do médico. Fiquei encantada com a naturalidade das respostas e a descontração do Dr. Sem dúvida ele tem opiniões muito diferentes de muitos colegas de profissão, felizmente. Todo o seu vigor e energia deveria contagiar muitos profissionais ligados à área de saúde no nosso país. Não me refiro aos atendimentos médicos precários à população devido ao abandono do poder público. Quem precisa de atendimento médico-hospitalar na rede pública sofre e todos sabem que muitos médicos fazem mágica para tentar atender à população. Refiro-me aos atendimentos na rede privada. Só mesmo quem ama a profissão é capaz de tratar o outro com respeito, paciência, tolerância e dignidade. Eu tive duas experiências nada agradáveis com o mesmo médico responsável pelo ultra-som durante minhas gravidezes. Nunca mais esqueci o seu "ar" grosseiro e "superior" ao falar comigo. Enfim, sempre há alguém com uma história de um atendimento médico (da rede privada), no mínimo "frio". Ainda bem que existem exceções!
Mas, voltando ao Dr. Patch Adams, é mesmo impressionante o seu trabalho. Ele diz: "Seria muito difícil trabalhar com medicina corporativa e ter que mentir diariamente para os pacientes e para mim". A sua forma "humanizada" de tratar os pacientes e seus males é mesmo admirável.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Honestidade!!!

Honestidade no Houaiss significa "qualidade ou caráter de honesto, atributo do que apresenta probidade, honradez, segundo certos preceitos morais socialmente válidos".

Servindo-me dessa definição, gostaria de relatar dois acontecimentos que só se diferem pela data e local, e que tiveram um desfecho inusitado. Há uns três anos atrás, meu marido perdeu a carteira quando saía para trabalhar. Nem preciso dizer que ficamos todos desesperados. Após inútil procura, só restava ir até à delegacia e providenciar a emissão da 2ª via dos documentos, além de amargar o prejuízo com a perda do dinheiro. Mas, eis que uma "boa alma" encontra a carteira e a devolve intacta! O senhor fez questão de entregá-la pessoalmente e quando meu marido insistiu para que recebesse uma pequena recompensa, ele a recusou. Bendito seja!
Na semana passada o mesmo episódio. Meu marido saiu para trabalhar e novamente perdeu a carteira. O desespero desta vez foi maior. Fizemos o trajeto para ver se havia caído no caminho, mas não encontramos nada. Seria possível outra "boa alma" tê-la encontrado e mais tarde devolvê-la? Quando já não havia mais esperança, eis que o telefone toca e a jovem se identifica dizendo que estava de posse da carteira. Eu dei um salto de alegria e a agradeci sinceramente. Fomos até a jovem para pegar a carteira e agradecer. Meu marido insistiu para que ela ficasse com uma pequena quantia, mas ela recusou.
O que será que motiva as pessoas a tal ato? A honra? O caráter? A sensação de "consciência tranqüila"? Será que pessoas que pensam e agem com honestidade buscam na essência dos ensinamentos dos pais e de seus exemplos? Será essa a maior influência?
Lembro-me que há uns 25 anos atrás (aproximadamente) meus pais encontraram uma carteira e a devolveram para a moça. Eles também recusaram a quantia oferecida como recompensa.
Penso que boas ações são intermináveis, como um ciclo que não se fecha.
"Somente as pessoas honestas e fiéis possuem a grandeza d’alma dos que já se contam entre os espíritos verdadeiramente livres."

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Política Vexatória

Já faz tempo que o Congresso adotou o "toma lá, da cá". Nada se perde, tudo se transforma (em benefício próprio, claro). No intuito de "melhorar" a imagem do Senado, cada parlamentar deverá prestar contas da verba indenizatória de R$ 15 mil que recebe mensalmente. Mas, parece que essa decisão feriu a lisura de alguns respeitosos senadores. Neste caso, a saída foi uma contraproposta. Como o salário de um senador é de R$16,5 mil, já se cogita um aumento de salário, equiparando ao de um Ministro do STF que é de R$ 24 mil. Será que os estimados senadores têm a mesma competência e formação acadêmica que façam jus ao salário reivindicado?
Com tantos benefícios e ajuda de custos (combustível, viagens, etc), as coisas por lá vão muito bem...
Por essas e por tantas outras razões (nepotismo, etc) é que a política brasileira é uma verdadeira bagunça. Como dizia um ex-colega de trabalho é como "perfumar o porco".

CPMF...mais uma vez...

É desagradável, mas inevitável. Não dá para fechar os olhos e ouvidos. Mesmo que quisesse ficar distante do assunto, você sente no "bolso". Muito já foi escrito e comentado: quem é contra e quem é a favor da prorrogação da CPMF. Vale a pena ler alguns comentários sérios e fundamentados. Porém, àqueles que consideram a CPMF um tributo quase "perfeito" eu gostaria de lembrá-los: muitos brasileiros que ganham salário mínimo ou trabalham informalmente, movimentam suas contas bancárias (cujos valores são irrisórios perante os mais de 23 bilhões arrecadados pela CPMF em 2007) e não têm como "fugir" do tributo em questão, ou desempregados como eu, que necessitam manter uma conta aberta para eventual ajuda da família.

Basta saber até quando vai a farra promovida pelo Governo Federal e pela classe política, porque de um jeito ou de outro, todos são favorecidos.
É mais um desabafo...

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Dia Nacional do Livro

Essa é uma das minhas grandes paixões: livros. Se pudesse, teria alguns exemplares dispostos em estantes construídas sob medida. Mas, por enquanto, só em sonho...
O hábito da leitura deve mesmo ser cultivado na infância, e com o passar do anos a tendência é crescer. Não importa o gosto literário. É indiscutível. O importante é manter a mente sempre aberta e as "idéias" organizadas.
Vasculhando o assunto na web, encontrei uma pesquisa patrocinada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL). A conclusão sobre a pesquisa que retrata as Vendas do Setor Editorial é de que "no Brasil a venda de livros é instável", ou seja, depende do nosso bolso: "Se a economia vai mal, o livro é o primeiro a sair da lista de compras". Mas, para a maioria dos brasileiros, o livro nem entra na lista de compras. Aí, fica a pergunta: por que o livro no Brasil custa tão caro?
Conforme notícia divulgada pelo Ministério da Cultura "O alto preço dos livros no Brasil e o desaparelhamento das bibliotecas públicas estão entre as principais razões para que o índice de leitura no país seja de 1,8 livro por pessoa ao ano".
Outro aspecto a ser considerado: há poucas bibliotecas espalhadas no país. Já que esse é o recurso para quem não pode comprar um exemplar "novinho em folha".
Há ainda outra opção. Aqueles que podem pagar um pouquinho menos, recorrem aos sebos virtuais ou não. Eu já utilizei este serviço e aprovo. Por enquanto, apenas para livros acadêmicos e de semelhante gênero.
Bom, o fato é que se um dia eu terei mesmo um cômodo arejado, bem iluminado (naturalmente) da casa (falta essa também) só para leitura, com grandes estantes e recheadas de bons livros, eu não sei. Mas, contento-me com o pouco que tenho e o que busco fuçando aqui e ali. E torço para que o Brasil deixe de fazer parte da estatística mundial de analfabetismo funcional, que hoje representa 26% da população.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Dia Mundial da Alimentação

Tenho aprendido um pouco sobre as datas comemorativas. Geralmente, só me recordo daquelas mais populares e muitas são novidades para mim. Talvez, porque inconscientemente eu classifique essas datas por grau de importância.

Bom, mesmo que ainda não possa ser comemorado com números positivos, o Dia Mundial da Alimentação é celebrado para alertar e conscientizar a opinião pública sobre alimentação e nutrição em todo mundo. De acordo com a ONU a alimentação é um "direito humano fundamental", e que até 2015 os 191 Estados-Membros assumiram o compromisso de "erradicar a extrema pobreza e a fome". No entanto, cerca de 854 Milhões de crianças, homens e mulheres ainda vão para a cama de estômago vazio, e, cerca de 14% da população mundial sofre de fome ou insegurança alimentar (termo utilizado para caracterizar a falta de acesso a alimentos suficientes para a vida, a subsistência e a saúde).
Os 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio não podem ser esquecidos e cada um de nós pode fazer algo para ajudar a atingir as metas definidas.

Valorização do Professor

No dia 15 de Outubro é comemorado, no Brasil, o dia do Professor. No dia 05 de Outubro foi celebrado pela UNESCO, em Paris, o Dia Mundial do Professor 2007. Neste evento foi destacado o papel central do professor na promoção de uma educação de qualidade para todas as crianças. Também foi apresentado um estudo sobre os salários pagos aos docentes dos 19 países participantes do WEI (World Education Indicators), além de outros países da OECD (Organisation for Economic Co-Operation and Development), e os resultados não surpreendem.
O que todos nós já sabemos é que, no Brasil, o Professor é mal remunerado. Apenas para
exemplificar essa disparidade, um professor de Educação Primária em início de carreira no Brasil recebe em média metade do que recebe um professor na Argentina, três vezes menos que um professor no México e seis vezes menos que um professor na Espanha.
Semprei acreditei que o Professor é um profissional importantíssimo na formação do indivíduo. Eu tive a "sorte" de ter encontrado grandes professores, mesmo estudando em escola pública até o 2º grau. Essa valorização e respeito ao profissional teve início na minha família, pois tenho tio, tia, primos e outros parentes que atuam ou já atuaram em salas de aula.
Gostaria que houvesse mais atenção aos problemas enfrentados pelos educadores em nosso país. Não seria possível enumerá-los. Teria que desdobrar o assunto e abriria novos posts.
Mas, desejaria mesmo que estes magnânimos profissionais tivessem uma merecida remuneração, melhores condições de trabalho e conseqüentemente contribuíssem para uma melhoria da qualidade de ensino no país.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

CPMF

Contribuo Para Mafabé Ficar

Dificilmente eu me envolvo em discussão sobre a política brasileira. Vários acontecimentos explicáveis e inexplicáveis em torno de nossos representantes estadistas deixam-nos estarrecidos. Se eu ainda posso utilizar meios para expressar indignação e consternação, o que dizer de muitos brasileiros que mal sabem que têm direitos e podem protestar?
Dizem que o dinheiro traz a discórdia, mas eu digo mais: o poder é nefasto. Se essa minoria usa e abusa do poder que lhes foi atribuído, seguem impunes e amparados por leis obscuras, o que "nós" podemos fazer? Eu sei o que "eu" posso fazer. Já o fiz em duas eleições passadas: optei pelo voto nulo. Radical demais? Para mim, não. Você é quem decide, não podem decidir por você! Votar é direito do cidadão e erroneamente, no Brasil, o voto é obrigação!
Não vou citar aqui "esse" ou "aquele" deputado que votou a favor e contra a CPMF no 2º turno. Para quem é favorável ao imposto e enaltece o seu candidato, não faz diferença.
É preciso modificar o dicionário da língua portuguesa e dar novo sentido à palavra "provisório". No Brasil, hoje, é sinônimo de deixa-rolar-mais-tempo-porque-no-meu-ninguém-mexe.
Brincadeiras à parte, o assunto é muito sério. Basta ligar a TV e a todo instante nos telejornais vemos o descaso com a saúde pública, o abandono, o desrespeito à vida humana. Por que não vemos demonstrativos financeiros do uso do montante obtido com a CPMF? Onde está o investimento na saúde? Por que, em todo o Brasil, impera o caos nos hospitais? Sabemos que há muita coisa que nem mesmo é divulgada. Até quando o povo ainda vai aceitar a indiferença? E ainda dizem que nossa economia e outros setores nunca - na história deste país - estiveram tão bem.
Ainda tem gente que acredita...

Processos Colaborativos

Li um artigo no Le Monde Diplomatique sobre o Paradigma da Colaboração. A princípio, minha ignorância cultural (tsc, tsc, tsc) não permitiu uma compreensão correta do texto. Mas, após uma melhor reflexão, percebi que não se tratava de um tipo específico de processo colaborativo. Para mim, vai além dos processos estruturados e corporativistas de instituições privadas e discursos prontos no mundo dos negócios. A colaboração está presente no dia-a-dia, no mais simples contato e relação com os outros. Basta fazermos dela um ato positivo e que traduza o seu real significado: cooperação, ajuda, trabalho em comum.

Destaquei alguns trechos relevantes deste paradigma e que considero mais interessantes:
(...)
O mundo, naturalmente, não é um mar de rosas, e tende a predominar a esperteza burra de quem vê nos processos colaborativos uma oportunidade de aumentar as suas próprias vantagens: a colaboração, para esta gente, consiste em fazer com que os outros colaborem para os seus lucros. A visão da luta pela sobrevivência do mais apto está sem dúvida generalizada. Impregna a escola com as suas lutas pelo primeiro lugar ou a melhor nota, a competição pela sobrevivência que representa o vestibular, aparece em cada programa de televisão. A idéia é “vencer” os outros, ainda que a batalha seja fútil, e os resultados ruins para todos.
(...)

Hoje sem dúvida as grandes empresas de medicamentos têm entre elas arranjos colaborativos que lhe permitem realizar lucros fabulosos, ao restringirem acesso à livre fabricação de medicamentos, o que por sua vez permite elevar os preços. Os banqueiros no Brasil colaboram intensamente na manutenção de um sistema de restrição ao crédito, de juros elevados e de tarifas caríssimas, o que lhes permite drenar grande parte da riqueza produzida pela sociedade, sem precisar contribuir para produzí-la. Os grandes grupos da mídia colaboram com as grandes empresas que compram espaço publicitário, e adaptam o conteúdo da informação aos interesses empresariais. Os exemplos não faltam deste tipo de círculos fechados em torno de interesses minoritários.

Nem é preciso traçar mais comentários ...

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Vida simples*

Pensei em escrever sobre os assuntos recentes e notórios na mídia. No entanto, pensei que seria muito melhor falar de um homem, cuja vida foi de abnegação e humildade.
Todos sabem que a Idade Média foi marcada por batalhas sangrentas, que tinham a Igreja como patrocinadora dos combates. Neste cenário turbulento, houve um homem que abdicou sua riqueza material e seguiu os princípios do evangelho cristão. Francisco de Assis mostrou ao mundo que é possível ser feliz de forma simples. Ele não ergueu castelos, não criou comunidades e não se refugiou em mosteiros. Ele viveu livre, pregou por toda Europa, cuidou de enfermos e pobres.
Mas o que isso tem a ver com nossos dias? Penso que, assim como Jesus, Francisco e outros tantos nomes da nossa história, deixam ensinamentos pacifistas e despretenciosos. Não se trata de religião, ideologia ou doutrinação. É uma questão de alerta para os nossos dias em que há a imperativa competição, a ganância, a elevação do "ter", a banalização da verdade e dos valores humanos importantes na reconstrução de uma sociedade menos injusta.
Compreendi que, não é preciso deixar a família, vestir uma túnica amarrada à cintura, andar descalça e sair falando ao vento. Certamente vão pensar que a solução é um hospital psiquiátrico. É preciso mudar aos poucos a visão que você tem do "outro". É preciso equilíbrio, e não há receita. Eu tenho a fé como aliada!

*Este post é uma homenagem a meu pai Francisco (in memorian).

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Ócio Produtivo

Hoje, conversando com minha irmã, citei o ócio criativo para justificar meu blog. Não há nada de inédito nisso. Navegando por aí, leio blogs muito mais estruturados e interessantes. Mas, a vontade de começar de forma simples, foi maior. Faço pelo prazer de escrever. E isso por enquanto basta.

Quem tiver a oportunidade leia "O Ócio Criativo" de Domenico de Masi. Li uns três anos atrás e até então não tinha pensado que o ócio poderia ser positivo e produtivo. O significado da palavra ócio nos dicionários está associado à preguiça, inatividade, inércia. É preciso modificar a visão negativa e refletir. Você já se deu conta que aquela idéia incrível ou a solução inteligente e eficaz para resolver um problema surgiu exatamente no momento em que você estava "relaxado"? Então, comece a pensar...
"A plenitude da atividade humana é alcançada somente quando nela coincidem, se acumulam, se exaltam e se mesclam o trabalho, o estudo e o jogo; isto é, quando nós trabalhamos, aprendemos e nos divertimos, tudo ao mesmo tempo. (...) É o que eu chamo de 'ócio criativo', uma situação que, segundo eu [penso], se tornará cada vez mais difundida no futuro."
--Domenico de Masi

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Como é bom ter uma família!

Há muito tempo tenho vontade de expor um sentimento que para alguns pode parecer piegas, mas posso afirmar que tem muita importância para a maioria. Os conflitos interiores, as dúvidas, os tropeços, os momentos bons e ruins, não têm o mesmo valor se compartilhados e vivenciados com alguém muito próximo, alguém que se pode confiar. Desde pequena, minha relação sempre foi muito próxima com a família. Houve uma fase em que eu não me dei conta disso. Mas, a família continuou ali, sem me abandonar. Eu recebi não só o básico como: comida, educação, abrigo e roupas. Recebi muito mais e sei que a família não é só a base, como dizem. A família é o "todo" na formação do indivíduo.
Como não sou profissional da área, não vou me prender à teoria. Quero mesmo é aproveitar este espaço e expressar o sentimento maior por toda a minha família. Incluo "todos" sem exceção. Como sou grata por tudo que fizeram por mim! Como agradeço a Deus pela nossa convivência! Não importa a intensidade! Não importa a distância física! Estou ligada a todos, haja o que houver! Obrigado por me ajudarem na construção do meu caráter. Obrigado por estarem a meu lado, mesmo quando não retribuí a atenção, o afeto e a compreensão!

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Dia Nacional de Trânsito

Esta poderia ser apenas uma data comemorativa, mas não há o que comemorar quando o assunto é o desrespeito às leis de trânsito. A distância entre o discurso e a ação é grande. Precisamos de muita disciplina seja a pé, motorizado ou pedalando. Os resultados de nossa imprudência são catastróficos...
A melhor maneira do cidadão se comportar no trânsito é com consciência!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Polêmica

Este assunto transformou-se recentemente em destaque na mídia. O ataque de cães da raça Pit Bull tem sido freqüente. Isso preocupa, de fato, profissionais da área da Saúde, donos de cães e a população em geral. Desde que as primeiras notícias de ataques começaram a veicular na mídia, pensei em expressar minha opinião. Temos em casa um casal de Pit Bulls. A fêmea tem 7 anos e o macho tem 2 anos. Nós adotamos a fêmea quando ela tinha 5 anos, foi um presente de um amigo. Ela se adaptou perfeitamente e um grande laço de amizade entre nós duas começou a surgir. Meus dois filhos também convivem pacificamente com eles. Eu não posso julgar ou afirmar em que condições ela se encontrava anteriormente, mas ela chegou aqui demonstrando muito "medo". Foi uma longa jornada para conquistar a confiança, mas conseguimos. Outro dia, ouvi alguém na TV dizendo como é importante saber a origem do cão (saber quem é o pai, mãe, avô, etc). Graças aos cuidados que ela recebeu no canil sabemos de toda a sua história (as fotos dela e da família estão no site). É uma cadela maravilhosa e não sei como seria sem ela. Já o macho chegou aqui com 2 meses de vida e parecia uma bolinha de pêlo. Também sabemos quem é o pai e a mãe. O que parecia impossível, virou realidade: os dois se deram muito bem. Ele, mais moleque e ativo, quer brincar o tempo todo. Aí está outro fator importante: o cão deve ter espaço suficiente para dispender energia, ele deve ser estimulado a brincar, correr e interagir com as pessoas com as quais ele convive. Quem se dispõe a criar um animal, sabe que ele precisa de atenção, carinho e outros cuidados tanto quanto outro ser vivo. Minha intenção não é julgar donos de animais, nem protestar contra as notícias de ataques de Pit Bull, mas alertar sobre a responsabilidade destes donos. O animal é irracional, somente age por sua própria defesa e instinto. Infelizmente, muitas foram as vítimas de ataque de Pit Bulls e a dor de quem perdeu um ente querido é irreparável. É preciso tomar medidas, não contra o cão (como a extinção da raça, por exemplo), mas contra a irresponsabilidade do dono. É preciso haver controle. Mesmo com um casal de Pit Bulls em casa, não desejamos que procriem. Essa atitude é consciente. Na família temos outros relatos de amor ao cão e boa convivência, sem ataques e sem tragédias.


“Os animais pensam de maneira semelhante a crianças que não aprenderam a usar a linguagem. Eles têm pensamentos muito interessantes, mas só conseguem expressá-los por meio de grunhidos, latidos e trinados.”
MARC HAUSER

domingo, 23 de setembro de 2007

Viva a Primavera

Este é o início! Dia 23/09 é especial para mim! Escolhi esta data para iniciar o blog porque acredito que a Primavera é uma bela estação.

É fato que por aqui estamos carecendo de chuvas, e o calor está muito acima do normal. Será que essa mudança climática está associada ao aquecimento global? Sinceramente, sou leiga para afirmar.
Enquanto persiste a dúvida e aguardo o florescer das espécies, deixo um trecho do texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1":
...Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação...