quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Quase lá!

Ai meu Deus! Falta pouco! Essa semana foi um desafio pra mim. Aliás, o mês de novembro tem sido de grande tribulação. Mas não perdi a fé, de jeito algum. Só vou revelar o motivo dessa expectativa em dezembro, quando terei a resposta definitiva. Até lá, as unhas foram para as "cucuias", perdi alguns gramas (ou quilos), a ansiedade será minha companheira e minhas noites serão de muitas orações (graças a Deus!).

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Gosto muuuuito!!!

Letra da Música

Letra Traduzida

Diferentes...mas, iguais

Faz parte do calendário nacional o dia da Consciência Negra, que será comemorado amanhã, dia 20 de novembro. Penso que nem seria necessária uma data específica para refletir sobre os negros e sua grande contribuição na construção do país. No entanto, lamentavelmente, ainda insistem a intolerância, o preconceito e a indiferença de alguns.

Convivi com pessoas de todas as cores, crenças e opiniões de maneira tranqüila e jamais considerei ou desconsiderei quem quer que fosse por essas diferenças. Nunca houve, para mim, esse prejulgamento. Minha mãe, por exemplo, é descendente de índio. Se eu montasse a minha árvore genealógica certamente encontraria parentes negros. Portanto, a discussão não faz sentido para mim. O valor de uma pessoa não está na sua raça, mas no seu caráter.
Sempre estudei em escola pública, exceto a Faculdade (que consegui pagar porque tinha o extinto Crédito Educativo), e tive várias colegas e amigas negras. É estranho fazer referência a elas desta maneira, porque pra mim não há tabu, não há divisão, não há diferença. Eram amigas da adolescência, tive vizinhos negros, amigos de infância e depois no trabalho tive também colegas negros. Meu gerente era negro, e para mim era indiferente porque o respeito à hierarquia na empresa não nos distingüia pela raça.
Os direitos e deveres devem ser iguais para todos. Se fosse simples assim, a discussão em torno deste assunto já teria terminado. Espero que um dia, as pessoas se livrem desta intolerância, para que a nossa sociedade viva melhores dias.
Homenagem à:
- Rogéria e Cláudia, colegas do antigo ginásio(nunca mais tivemos contato mas tenho saudades).
- Débora e seus gêmeos, ainda não os conheci.
- Meu ex-gerente Sr. Aurélio e sua família.
- E a todos, com grandeza de alma, que não me recordo agora, mas com os quais convivi ou conheci.

domingo, 18 de novembro de 2007

Super-Exploração da Imagem

Há uma coisa que me incomoda, e não é por despeito. Os meios de comunicação - principalmente TV e revistas - têm explorado de forma maçante a imagem de "famosos". Como temos liberdade (graças a Deus!) para selecionar o que queremos ver, ouvir e ler, é possível se desvencilhar do sensacionalismo e do jornalismo apelativo sobre a vida das intituladas "celebridades". A palavra "celebridade" tem sido bastante utilizada para designar alguns famosos da TV, e outros, nem tanto.

Célebre (no Houaiss) quer dizer "distinto pelo saber, mérito e demais qualidades louváveis; notável, ilustre". Ótima definição para expressar minha opinião. Não assino e não leio revistas especializadas em "fofocas". Não tenho nada contra atores, atrizes, cantores, cantoras e outros artistas do meio, ao contrário creio que alguns tenham qualidades louváveis. No lugar da super-exposição do corpo feminino, de assuntos medíocres, do clamor ao poder, dinheiro, consumismo e beleza (que têm como único objetivo ganho de audiência e alto faturamento), deveria-se dar destaque àquilo que nos orienta à verdade, ao raciocínio, ao conhecimento, ao crescimento intelectivo. O que será das crianças de hoje e de outras que ainda virão, sem a memória viva de escritores, escritoras, poetas, artistas e estudiosos que contribuíram efetivamente para a construção de nosso país, de nossa cultura, literatura, ciência, enfim de nossa identidade nacional.
Não defendo o extermínio dos programas de TV e das revistas que divulgam e exploram a imagem destas "celebridades". Todos temos liberdade para fazer o que se quer. Apenas sei que eu e minha família não fazemos parte das estatísticas de audiência. Mas, aproveito este espaço para alertar outros pais que busquem outras alternativas de entretenimento para seus filhos e não se deixem "contaminar" por essa alienação. Mesmo quem não pode pagar por assinatura de TV (como é o meu caso), há por exemplo, a TV Cultura que dispõe de ótimos programas de caráter informativo, de interesse público e que visa a transformação qualitativa da sociedade. It´s just it!

sábado, 17 de novembro de 2007

Identidade Pessoal - Parte II

Ainda falando em música...lembrei-me das canções de Milton Nascimento, Beto Guedes, Lô Borges e do Skank. Ah! Mas há também a música instrumental de Léo Gandelman e David Sanborn (que tocam Sax como meu pai), e Vangelis. Gosto de ouvir Leila Pinheiro, Jon Anderson e muito, muito mais...

Não dá para falar de todos os artistas e bandas. Na verdade, agora nem me lembro de todos que gosto. O engraçado é que, sem qualquer presunção, acabo gostando das bandas e artistas ingleses, além dos brasileiros, claro. Jamais entro numa discussão para defender quem é melhor ou pior, quando o assunto é música. Até porque, gosto de ouvir, mas não me aprofundo no assunto.
Apesar de gostar de música, nunca fui chegada à tietagem. Nada contra quem é tiete (o/a extremamente exagerado/a), mas para mim é surreal. Bom, é o que penso e não pretendo ofender a quem quer que seja.
Numa outra postagem pretendo falar sobre o termo "celebridade", tanto explorado em revistas (de fofoca) e na TV.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Identidade Pessoal - Parte I

Sempre gostei de música. Quando eu tinha uns 6 ou 7 anos ganhei um gravador cassete portátil (não me lembro a marca, mas provavelmente era japonesa) do meu Tio. Meu pai era músico, assim como seu pai e seus irmãos. Eu, apesar de gostar de ouvir música, dançar e cantar (no chuveiro ... ) não consegui aprender sequer uma nota musical. Meu pai tentou me ensinar a tocar violão, mas não tive paciência. Hoje, com minha família, deixo para meu marido e meus dois filhos esta tarefa.

Costumo ouvir um pouco de "tudo" quando o assunto é música, mas não me considero eclética. Prefiro falar do que gosto, a falar do que não gosto. Até porque, gosto não se discute. Quando criança, ouvia meus pais cantarem música brasileira das décadas de 1950 e 1960. Mas, gostava mesmo de ouvir e tentar cantar as músicas em inglês. Foi meu primeiro contato com uma língua estrangeira. Ele tinha uma fita cassete e lembro de ouvir Rush, Genesis, Donna Summer e outros da década de 1970. O gravador era uma grande diversão para mim, comparado ao computador de hoje. Eu nasci no interiorzão de MG e lá a vida era pacata. Portanto, era uma novidade!
Depois, tendo meu próprio dinheirinho, fruto de meu trabalho, pude comprar alguns LP´s. Na década de 1980 eles eram a "febre". Curtia Legião Urbana, Biquini Cavadão, Ultraje a Rigor, Paralamas do Sucesso, Kid Abelha, e todos os Hits Pop da época. Quando chegaram os CD´s a "febre" aumentou. Na década de 1990 eles ainda não eram tão caros e era possível encontrar coisa muito boa nas grandes Lojas de Departamentos com preços acessíveis. Passei a ouvir um pouco de jazz, blues, rock progressivo, R&B, soul, new age, sem esquecer o Rock, Pop e MPB.
Hoje, já não é possível comprar os CD´s ou DVD´s com frequência. Primeiro que os preços são "amargos" e segundo que o orçamento doméstico não permite. Mas, é possível ouvir as mesmas músicas e muito mais pela "net". Ainda bem que há uma alternativa, né?
A música é democrática e universal, você pode ter os pés num continente e, em algum momento, ter a cabeça no outro. De repente, você ouve uma música africana cheia de ritmo e alegria, ou ouve uma música indiana que traz vibrações espirituais posivitivas. Esse é o lado bom da globalização.

sábado, 10 de novembro de 2007

Ciência, Saúde, Qualidade de Vida

O 'Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento' é celebrado em todo o mundo no dia 10 de novembro. "O objetivo é chamar a atenção da sociedade para a importância da ciência e tecnologia como meio de promoção da paz e do desenvolvimento humano, social e econômico, além de alertar para a necessidade de mais investimentos na área e no ensino de Ciências". Coincidência ou não, a TV Cultura reexibiu hoje a entrevista com o Dr. Patch Adams no programa Roda Viva. Sinceramente só conhecia a história por meio do filme, no qual o ator Robin Williams interpreta o papel do médico. Fiquei encantada com a naturalidade das respostas e a descontração do Dr. Sem dúvida ele tem opiniões muito diferentes de muitos colegas de profissão, felizmente. Todo o seu vigor e energia deveria contagiar muitos profissionais ligados à área de saúde no nosso país. Não me refiro aos atendimentos médicos precários à população devido ao abandono do poder público. Quem precisa de atendimento médico-hospitalar na rede pública sofre e todos sabem que muitos médicos fazem mágica para tentar atender à população. Refiro-me aos atendimentos na rede privada. Só mesmo quem ama a profissão é capaz de tratar o outro com respeito, paciência, tolerância e dignidade. Eu tive duas experiências nada agradáveis com o mesmo médico responsável pelo ultra-som durante minhas gravidezes. Nunca mais esqueci o seu "ar" grosseiro e "superior" ao falar comigo. Enfim, sempre há alguém com uma história de um atendimento médico (da rede privada), no mínimo "frio". Ainda bem que existem exceções!
Mas, voltando ao Dr. Patch Adams, é mesmo impressionante o seu trabalho. Ele diz: "Seria muito difícil trabalhar com medicina corporativa e ter que mentir diariamente para os pacientes e para mim". A sua forma "humanizada" de tratar os pacientes e seus males é mesmo admirável.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Honestidade!!!

Honestidade no Houaiss significa "qualidade ou caráter de honesto, atributo do que apresenta probidade, honradez, segundo certos preceitos morais socialmente válidos".

Servindo-me dessa definição, gostaria de relatar dois acontecimentos que só se diferem pela data e local, e que tiveram um desfecho inusitado. Há uns três anos atrás, meu marido perdeu a carteira quando saía para trabalhar. Nem preciso dizer que ficamos todos desesperados. Após inútil procura, só restava ir até à delegacia e providenciar a emissão da 2ª via dos documentos, além de amargar o prejuízo com a perda do dinheiro. Mas, eis que uma "boa alma" encontra a carteira e a devolve intacta! O senhor fez questão de entregá-la pessoalmente e quando meu marido insistiu para que recebesse uma pequena recompensa, ele a recusou. Bendito seja!
Na semana passada o mesmo episódio. Meu marido saiu para trabalhar e novamente perdeu a carteira. O desespero desta vez foi maior. Fizemos o trajeto para ver se havia caído no caminho, mas não encontramos nada. Seria possível outra "boa alma" tê-la encontrado e mais tarde devolvê-la? Quando já não havia mais esperança, eis que o telefone toca e a jovem se identifica dizendo que estava de posse da carteira. Eu dei um salto de alegria e a agradeci sinceramente. Fomos até a jovem para pegar a carteira e agradecer. Meu marido insistiu para que ela ficasse com uma pequena quantia, mas ela recusou.
O que será que motiva as pessoas a tal ato? A honra? O caráter? A sensação de "consciência tranqüila"? Será que pessoas que pensam e agem com honestidade buscam na essência dos ensinamentos dos pais e de seus exemplos? Será essa a maior influência?
Lembro-me que há uns 25 anos atrás (aproximadamente) meus pais encontraram uma carteira e a devolveram para a moça. Eles também recusaram a quantia oferecida como recompensa.
Penso que boas ações são intermináveis, como um ciclo que não se fecha.
"Somente as pessoas honestas e fiéis possuem a grandeza d’alma dos que já se contam entre os espíritos verdadeiramente livres."

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Política Vexatória

Já faz tempo que o Congresso adotou o "toma lá, da cá". Nada se perde, tudo se transforma (em benefício próprio, claro). No intuito de "melhorar" a imagem do Senado, cada parlamentar deverá prestar contas da verba indenizatória de R$ 15 mil que recebe mensalmente. Mas, parece que essa decisão feriu a lisura de alguns respeitosos senadores. Neste caso, a saída foi uma contraproposta. Como o salário de um senador é de R$16,5 mil, já se cogita um aumento de salário, equiparando ao de um Ministro do STF que é de R$ 24 mil. Será que os estimados senadores têm a mesma competência e formação acadêmica que façam jus ao salário reivindicado?
Com tantos benefícios e ajuda de custos (combustível, viagens, etc), as coisas por lá vão muito bem...
Por essas e por tantas outras razões (nepotismo, etc) é que a política brasileira é uma verdadeira bagunça. Como dizia um ex-colega de trabalho é como "perfumar o porco".

CPMF...mais uma vez...

É desagradável, mas inevitável. Não dá para fechar os olhos e ouvidos. Mesmo que quisesse ficar distante do assunto, você sente no "bolso". Muito já foi escrito e comentado: quem é contra e quem é a favor da prorrogação da CPMF. Vale a pena ler alguns comentários sérios e fundamentados. Porém, àqueles que consideram a CPMF um tributo quase "perfeito" eu gostaria de lembrá-los: muitos brasileiros que ganham salário mínimo ou trabalham informalmente, movimentam suas contas bancárias (cujos valores são irrisórios perante os mais de 23 bilhões arrecadados pela CPMF em 2007) e não têm como "fugir" do tributo em questão, ou desempregados como eu, que necessitam manter uma conta aberta para eventual ajuda da família.

Basta saber até quando vai a farra promovida pelo Governo Federal e pela classe política, porque de um jeito ou de outro, todos são favorecidos.
É mais um desabafo...